Capitulo 4: A Abordagem Clássica e o Fordismo
Existem três grandes abordagens no campo da teoria das organizações, a abordagem clássica, a abordagem humanista e a abordagem sistêmica-contingencial. A Escola Clássica contribuiu enormemente em estabelecer parâmetros de organização da indústria num primeiro momento, voltando-se para o seu interior. Tinha-se ideia da organização como um processo produtivo, desconsiderando a sua constituição como uma teia de relações humanas. O processo, o resultado e o controle eram as questões fundamentais estudas pela Escola Clássica. Tudo nos fatores de produção era previsível, com exceção do fator humano, a mão de obra, assim a preocupação da Escola Clássica, passou a se voltar também para o controle dos indivíduos, preocupando-se dotá-los de certa previsibilidade.
Tanto Taylor, quanto Fayol tinham a preocupação em controlar os imprevisíveis fatores humanos, para que resolvido esse problema a empresa pudesse se tornar cada vez mais produtiva. Com a preocupação voltada para a produtividade, não se dedicavam ao estudo das condições de trabalho e entendimento dos indivíduos como agentes sociais ativos.
A abordagem clássica dá ênfase à eficiência dos processos organizacionais, buscando a otimização do desempenho através da estrutura organizacional. Seus principais nomes são Taylor, Fayol e Max Weber, eles desenvolvem os princípios gerais de administração e enfatizam os mecanismos de controle direto sobre o individuo. A Escola Clássica deu maior ênfase à divisão do trabalho em tarefas concretas e a uma hierarquia vertical muito bem definida. Teve ainda como uma das suas preocupações centrais a eficiência e a produtividade, procurando aperfeiçoar o funcionamento das estruturas formais da organização. As principais criticas a essa corrente são que houve pouca preocupação com o fator humano nas organizações, considerando os indivíduos isoladamente, ignorando o valor dos grupos sociais internos e as diversas relações que se