CAPITULO 1 V3

CAPITULO 1

A saúde mental pode ser definida como um termo que descreve a ausência de uma doença mental, mas de acordo com a OMS, não existe uma definição formal ou oficial porque esse nível de qualidade emocional também considera diferenças culturais e julgamentos subjetivos.
No passado, ainda no século XVIII, as pessoas que apresentavam distúrbios psíquicos eram seriamente marginalizadas e separadas do convívio social, separadas e a seguir submetidas a situações de suplícios para reprimir suas emoções e seus pensamentos, discriminados e rejeitados pela maioria à sua volta. Foi nesse contexto que a medicina fez uso de um discurso científico para justificar a construção de hospícios e outras instituições que tinham como objetivo explícito retirar do meio social os enfermos mentais.
Sobre a saúde mental, a OMS afirma que se trata de uma condição na qual o ser humano alcança o que se denomina de bem-estar integral, o qual engloba as esferas orgânica, psíquica, social e espiritual, portanto, não diz respeito apenas à carência de enfermidades e fraquezas.
A promoção da saúde mental nos diversos espaços da psicologia pode ser entendida como os meios e instrumentos da difusão de forma que a felicidade e o bem estar das pessoas de fato se materialize e se consolide como uma exigência global. Assim, as diferentes áreas da psicologia tratam dos temas centras nessa busca das pessoas por melhores condições de vida. A análise empreendida confirma a importância do compromisso social do psicólogo na sua prática e sugere que a postura clínica repousa não só na formação teórico-técnica, mas, sobretudo, na ética da escuta do não-dito e do interditado.
Alguns elementos são fundamentais para que se possa identificar a presença da saúde mental em um determinado ser ou em uma dada comunidade. Dentre eles estão as ações positivas que o homem pode direcionar para si mesmo: a evolução, o aprimoramento e a realização pessoal; a adaptação ao meio e as reações emocionais; independência