Capitalismo e o Sufocamento das Terras Indígenas
CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
TEMAS DE HISTÒRIA DE SERGIPE I 2014.1
PROF. DR. ANTONIO LINDVALDO SOUSA
HELOISA DOS SANTOS SANTANA
Capitalismo e o Sufocamento das Terras Indígenas
“Nordeste Açucareiro: desafios num processo do vir-a-ser capitalista” (UFS, 1993, p.321) da professora Maria da Glória Santana de Almeida da ênfase ao desenvolvimento da província de Sergipe fazendo assim uma relação deste com a produção açucareira, principal atividade econômica da província no século XIX entre o período de 1840 a 1875. A partir disso a autora faz uma análise abrangendo as características sociais, econômicas e territoriais da época. Maria da Glória inicia sua obra levantando algumas críticas a respeito da causa da falta de lucratividade enfrentadas pelos Engenhos Banguês tanto no Nordeste como nos Engenhos sergipanos. A autora fara uma analise a respeito desse assunto utilizando a concepção de vários autores como, Prado Jr. Canabrava, Raymundo Faoro, Gadiel Puricci e Eisemberg. Tais autores designam que o sistema escravista junto à produção açucareira e aspectos como a abolição escrava e a produção do açúcar de beterraba em países como Cuba são os principais fatores para o devido atraso da produção açucareira. Almeida analisa o sistema econômico sergipano e aponta os desafios enfrentados por este para se adequar as exigências do capitalismo. A autora trabalha esta questão de forma analítica e explicativa utilizando subsídios de diversas ciências como a Economia, esta utiliza de tabelas numéricas no qual mostra índices da produção açucareira e da quantidade de escravos utilizados por cada engenho, além de outros documentos importantes como inventários. Ainda se faz uma analise das divisões das terras sergipanas que recebem o nome de sesmarias, sendo estas direcionadas para as elites do Nordeste e do Estado sergipano. Esta divisão ocorria se pensando em interesses mútuos do Estado com