A Economia Contemporânea na Era da Globalização
A ECONOMIA NO MUNDO CONTEMPORÂNIO
NA ERA DA GLOBALIZAÇÃO
Autor: Walter Brito dos Santos Gunza
ANO LECTIVO 2014
Índice
Introdução
A expressão "globalização" tem sido utilizada mais recentemente como um processo de integração económica, caracterizado pelo predomínio dos interesses financeiros, pela desregulamentação dos mercados, pelas privatizações das empresas estatais, e pelo abandono do estado de bem-estar social. Esta é uma das razões dos críticos acusarem-na, a globalização, de ser responsável pela intensificação da exclusão social (com o aumento do número de pobres e de desempregados) e de provocar crises económicas sucessivas, arruinando milhares de poupadores e de pequenos empreendimentos.
Neste trabalho veremos como a Globalização da economia surgiu e quais o seu desenvolvimento até alcançar o momento actual.
Um Mundo Não Globalizado
Antes de ter início a primeira fase da globalização, os Continentes encontravam-se separados por intransponíveis extensões acidentadas de terra e de águas, de oceanos e mares, que faziam com que a maioria dos povos e das culturas soubessem da existência uma das outras apenas por meio de lendas, como a do Preste João, ou imprecisos e imaginários relatos de viajantes, como o de Marco Polo. Cada povo viva isolado dos demais, cada cultura era auto-suficiente. Nascia, vivia e morria no mesmo lugar, sem tomar conhecimento da existência dos outros.
Contudo, a economia já existia. Pelo menos “até o século 15 identificamos 5 economias-mundo (é uma expressão de Fernand Braudel), totalmente autónomas, espalhadas pela Terra e que viviam separadas entre elas”.
A primeira delas, a da Europa, era composta pelas cidades italianas de Gênova, Veneza, Milão e Florença, que mantinham laços comerciais e financeiros com o Mediterrâneo e o Levante onde possuíam importantes feitorias e bairros comerciais. Bem mais ao norte, na França setentrional, vamos encontrar outra área comercial