Capitalismo e subjetividade do trabalhador
Este trabalho tem como finalidade abordar o capitalismo e a subjetividade no trabalho e verificar como o capitalismo vem contribuindo para o adoecimento deste trabalhador que é submetido a uma política do medo como Dejours (2006) fala que existe uma “Guerra” e os que sobrevivem são os que se superam e que se tornam ainda mais eficazes que nossos concorrentes. O trabalho também abordará que a guerra visa o desenvolvimento desta competitividade, abordará também como esta competitividade vem aumentando as filas de desemprego, devido a má capacitação e o fechamento das pequenas empresas que acabam não conseguindo continuar com suas portas abertas devido concorrência utilizar as melhores “armas” e assim vencer esta competitividade. O trabalho apresentará como a subjetividade é produzida e modificada através das demandas apresentadas, entre elas, o desemprego e a falta de qualificação que contribuem para que aumente mais a procura por uma colocação no mundo do trabalho e também apresentará alternativas viáveis que poderão contribuir para que estas demandas sejam minimizadas e refletidas sobre um novo olhar dando a oportunidade de escolha para este individuo.
Palavras chaves: capitalismo, desemprego, competitividade e subjetividade.
1. Introdução
O capitalismo trouxe consigo uma organização flexível, uma racionalidade técnica e instrumental capitalista própria do mundo atual, que vem acompanhada de um avanço tecnológico, interferindo no mundo do trabalho e que transforma a subjetividade destes indivíduos, contribuindo para o seu adoecimento e os submete a uma disputa desumana que escraviza, mas ao mesmo tempo que o escraviza exige que este indivíduo supere suas limitações, o que acontece é uma Guerra que é denominada como sendo uma Guerra Sã, guerra esta que visa as saúdes das empresas, que só contribui para o adoecimento desde trabalhador que se submete ao que está instituído com medo de ser colocado novamente nesta disputa por uma