O contexto de implementação do capitalismo e a emergência da subjetividade privatizada
O processo de subjetividade é relacionado ao individualismo e sua transformação teórica se dá através do entendimento do que vem ser o individuo. Horkheimer e Adorno buscam compreender a visão de homem, quando explica que o indivíduo desde sua origem possui características particulares e capacidades cognitivas que o diferencia de outros seres. Para teóricos de Frankfurt é impossível fazer esta conceituação, pois exige muito cuidado. Na Grécia antiga o homem era algo indivisível, persistindo esta ideia ao longo da Idade Média na era Cristã. Observa-se neste contexto a influência da igreja, a religião como influência na subjetividade. Com o surgimento da “polis” e a convivência coletiva, surge o indivíduo ocidental, onde o Estado limita a liberdade e o bem estar da comunidade. Segundo Paola Carloni, o individuo só se constitui como homem quando passa a ter convivência com outros homens, ou seja, na convivência comunitária. Dada pela constituição da “polis”, e a convivência em coletividade, surge a hegemonia sobre os sujeitos, iniciando a crise do indivíduo, quando não há o alcance do equilíbrio com a sociedade capitalista. Horkheimer deixa claro que o indivíduo na modernidade se preocupa com o “eu” a se preservar, tornando em fetiche de mercadoria e autônomo da razão formalizada, sendo que o capitalismo exerce um controle sobre o homem de forma simbiótica que mesmo vivendo no coletivo, não deixa de ser um ser individual, perdendo-se em uma sociedade que busca o lucro. Para se formalizar o conceito de homem é preciso entender as perspectivas no qual o indivíduo está inserido e o desenvolvimento capitalista para poder compreender a que tipo de subjetividade o indivíduo esta incluído. O capitalismo desenvolve um tipo de subjetividade, surgindo a importância de se entender a economia que influência na estruturação da sociedade para poder