Capitalismo uma história de amor

Capitalismo - Uma história de amor
O capitalismo é um sistema econômico extremamente voraz que, nos moldes atuais, em nada se encaixa a democracia. Os princípios de livre concorrência e competição justa não esboçam na prática o que pretendiam em teoria, na verdade, acabam por destruir as microempresas através de cartéis, trustes e outras artimanhas que têm como finalidade a criação de grandes monopólios no mercado.
Tomando como exemplo os EUA e como base o filme “Capitalismo, uma história de amor”, percebemos uma crise nesse modelo econômico, que poderá se saturar caso não seja reestruturado. Inicialmente, devemos levar em consideração as questões ambientais que impossibilitam a manutenção e, especialmente, a expansão do capitalismo feroz. A natureza não pode mais suportar os maus tratos cometidos pelo ser humano em busca de maiores lucros e resultados, os recursos naturais não são infinitos e o desequilíbrio natural causado pelo homem mostra consequências bastante negativas, como as possíveis catástrofes oriundas dessa exploração – inundações, furacões, tornados, entre outros.
Além de comprometer o equilíbrio da natureza, os métodos capitalistas também comprometem a vida humana. Escondido pela máscara de igualdade e oportunidade para todos, esse sistema desabriga famílias, toma bens e retira as condições básicas de sobrevivência daqueles que caem em suas armadilhas. Infelizmente, as pessoas aceitam o capitalismo por serem ludibriadas pela ideia de que um dia poderão ser ricas através desse sistema econômico, mas esse pensamento não é nada mais que uma falácia. A organização do capitalismo se dá de forma a aumentar os abismos socioeconômicos, empobrecendo os pobres e enriquecendo, ainda mais, os ricos.
Já a democracia tem práticas opostas ao capitalismo. Essa compreende o sistema político que visa ao bem-estar social, tratando os iguais com igualdade e os diferentes com diferenças, conservando, assim, o princípio da isonomia. Obviamente, não se trata de um modelo