"capitalismo: uma história de amor"

Capitalismo: uma história de amor

O documentário “Capitalismo: uma história de amor”, realizado por Michael Moore já percorreu o mundo com a sua mensagem. A base de toda esta história reside na prática do capitalismo e nas consequências que isso traz a todos em geral. Moore apresenta no documentário uma análise crítica e por vezes sarcástica da economia americana desde a sua independência até aos dias actuais. No entanto, podemos relacionar a economia americana visível no documentário com a situação actual da União Europeia e, em especial, de Portugal.
A partir de quando é que será correcto utilizar o capitalismo como meio para o enriquecimento? Moore faz questão de abordar alguns exemplos específicos desta crueldade que é o capitalismo em demasia. Há alguns anos atrás, ser piloto era uma profissão que todos desejavam e que poucos a conseguiam. No entanto, com esforço, dedicação e empenho, esta profissão tornou-se mais acessível mas continuava a ser um trabalho de elevada importância. Com o passar dos anos, os salários dos pilotos começaram a ser cada vez mais baixos e os “patrões” pouco se importavam com isso. Pessoalmente, sou contra este facto de diminuição dos salários uma vez que esta é uma profissão que requer esforço e algum apoio financeiro e devemos congratular todos aqueles que têm a coragem de seguir os seus sonhos. Outra situação que vem muito evidenciada no documentário é o lucro que as empresas retiram dos seus trabalhadores após a sua morte. As empresas fazem seguros muito elevados aos seus trabalhadores, sem as famílias consentirem. Depois, quando os trabalhadores morrem, a empresa em questão ganha grandes quantias de dinheiro. Isto é, claro, muito incorrecto. A empresa lucrar com a morte de um empregado? É muito irracional e ninguém deveria fazer isto nem ver fazer. As famílias perdem um ente querido e sabem, posteriormente, que a empresa onde esse ente trabalhava recebeu dinheiro com a sua morte. Tal não deve ser o choque.
Ainda que tenha