Capitalismo - Uma História de Amor
Esta reforma tem início como promessa do período de campanha dos cafeicultores paulistas. Foi uma retomada das ideias de Rangel Pestana e seus grupo.
A obra de Caetano de Campos foi tomada como base da formação dos professores primários. De acordo com a autora é importante destacar dois fatos. Primeiro que os reformadores se empenharam em treinar os futuros mestres nas práticas de observação e reprodução do que faziam os professores da escola Modelo anexa a Normal. E depois o prédio monumental construído para abrigar essas instituições. Escolas estas que ainda existem apesar de não estarem mais no mesmo prédio.
O republicano Cesário Motta Jr., ao assumir o órgão responsável pela instrução pública ordena diagnóstico da situação e propõe: Autonomia dos mestres e o planejamento
racional escolar por eles. Cria os Grupos Escolares, caracterizado pelo agrupamento das aulas e dos alunos do mesmo nível de aprendizagem. Tudo isso sob uma única direção e com um grupo docente encarregado de classes de ensino simultâneo, progressivo e seriado dos conteúdos. Apesar de receber alunos populares, este modelo de escola ainda não atendia a população. Pois ainda era voltada para uma população trabalhadora já urbanizada, para alfabetização e valorização da República. Em 1910 estes grupos se expandem e passam a absorver as massas.
Entre 1890 e 1900 os republicanos fazem uma reestruturação de todo o sistema de ensino paulista, reformando instituições, criando novas e adequando a escola ideal para todas as camadas sociais. E definindo a pedagogia a ser utilizada em cada uma das instituições. Alguns historiadores apontam que os republicanos distribuíram seu modelo por livros didáticos e revistas dirigidas.