Capitalismo na guerra fria
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A guerra fria se iniciou quando duas potências da época (Estados Unidos e União Soviética) tentaram influenciar outros países acerca de seus sistemas políticos, econômicos e militares. A União Soviética buscava implantar o socialismo em outros países para que pudessem expandir a igualdade social, enquanto os Estados Unidos tentavam influenciar outros países com o sistema capitalista que se baseava na democracia e na economia de mercado. Apesar da ameaça de expansão do socialismo, o capitalismo se manteve em sua terceira fase - a do capitalismo financeiro - nos países que adotavam esse sistema econômico. Para reforçar o capitalismo, o presidente dos Estados Unidos, Harry Truman, lança o Plano Marshal, que era um oferecimento de empréstimos com juros baixos e investimentos para que os países arrasados na Segunda Guerra Mundial pudessem se recuperar economicamente. A partir deste oferecimento a União Soviética criou, em 1949, o Comecon, que era uma espécie de contestação ao Plano Marshall que impedia seus aliados socialistas de se interessar ao favorecimento proposto pelo então inimigo político. Em 1949, os Estados Unidos juntamente com seus aliados criam a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) que tinha como objetivo manter alianças militares para que estes pudessem se proteger em casos de ataque. Em contra partida, a União Soviética assina com seus aliados o Pacto de Varsóvia que também tinha como objetivo a união das forças militares de toda a Europa Oriental. Ainda no ano de 1949, iniciam-se conflitos na Coréia que ameaçou dar início a uma nova guerra armada. Este conflito foi originado a partir dos conflitos idealistas e políticos entre os coreanos capitalistas e socialistas. Com a possibilidade de eclodir uma nova guerra armada e pesada, foi estabelecido, em 27 de julho de 1953, um acordo de paz entre os países, o que posteriormente provocaria o restabelecimento da paz entre Estados Unidos e União Soviética. A falta de democracia, o atraso