Capital intelectual
Estamos hoje em plena sociedade do conhecimento ou sociedade pós - capitalista que segundo Peter Drucker (1996), teve início logo após a 2ª Guerra Mundial que se caracterizou por significativas inovações, transformações e mudanças, nas quais a informação e o conhecimento passaram a ter uma fundamental importância.
Usando a metáfora de ondas, Alvin Toffler (1980) já identificava três grandes mudanças vividas pelo homem: a sociedade agrícola, a primeira onda, que se caracterizou pela utilização da terra como sua principal base econômica, com reduzida capacidade de gerar conhecimento; a segunda onda, que se caracterizou por uma mais elevada capacidade de relacionamento entre o homem e a natureza uma vez que, através da utilização da máquina, aumentava-se a capacidade de produção e de geração de excedente econômico; e o momento atual, a terceira onda, que corresponde à sociedade do conhecimento, onde o conhecimento assume a importância do principal recurso econômico e a riqueza construída pela sociedade passa a ser produto do conhecimento.
Hoje, a este conjunto de conhecimento e informações encontrado nas organizações agregando valor aos produtos por elas produzidos mediante a aplicação da inteligência, chama-se Capital - Intelectual.
Portanto, o conhecimento, a informação, a propriedade intelectual, a experiência são, hoje, os fatores efetivamente geradores de riqueza e que proporcionam, às organizações detentoras, vantagens competitivas. Esse conhecimento passa a gerar, no momento atual, o Capital Intelectual que passa a ser incorporado à estrutura de capital da empresa onde, em muitos casos, já assume papel mais importante, dentro da organização, do que o próprio capital físico, como máquinas, equipamentos, etc.
Enquanto a segunda onda de Toffler que comandava a expansão da riqueza através da utilização da linha de montagem e dos métodos repetitivos do trabalho, o surgimento da terceira onda ou da terceira revolução industrial,