Capital intelectual
Vivenciamos nos últimos anos, uma era de profundas mudanças econômicas, tecnológicas, políticas e sociais, que alteraram a estrutura e os valores da sociedade. O conhecimento proporcionado pelos funcionários passou a ser valorizado pelas empresas, constituindo uma importante riqueza das organizações.
Esse conhecimento, a partir do momento que passa a agregar valor aos produtos e/ou serviços das empresas, transforma-se em capital intelectual, e em determinadas situações, pode se tornar mais valioso do que o próprio capital econômico.
Portanto, para que uma empresa desenvolva bons produtos e serviços, deve ser composta de um qualificado capital humano originado pelo conhecimento adquirido e experiência das pessoas, alcançando seus objetivos e aumentando a sua riqueza.
E mais, os estudiosos consideram os ativos intelectuais como o principal ativo das empresas e como a chave da vantagem competitiva sustentável frente aos concorrentes. Desse modo, é primordial para a sobrevivência das empresas no mercado, que se façam maciços investimentos em seus colaboradores através de programas de qualificação, além de desenvolver estratégias que permitam reter e motivar os talentos existentes.
Segundo Thomas Stewart (1998), o capital intelectual compõe-se de: Capital Humano, Capital Estrutural e Capital de Marca (também chamado capital-cliente).
O capital humano são os ativos humanos da empresa. É constituído pelo conhecimento acumulado dos funcionários perante sua educação e formação, pelas habilidades e experiências adquiridas e por seus valores e cultura.
O capital estrutural compreende os ativos intangíveis relacionados com a estrutura e os processos de funcionamento interno e externo da organização que apóiam o capital humano. Representa os itens que passam a ser de propriedade da empresa. Ressalte-se que, quando o conhecimento tácito de um empregado é capturado e armazenado, este passa a fazer parte do capital estrutural.