Capital intelectual
Praticamente todas as areas de conhecimento sofrem seus reflexos. Os Administradores estão preocupados com aspectos relacionados à criação, socialização, transferência, internalização e expansão do conhecimento. Os economistas estão preocupados com o valor econômico proveniente do conhecimento, pois esse passou a ser o principal fator de produção, juntamente aos tradicionais como a terra, mão-de-obra e capital financeiro. Alias, o conhecimento não é mais "um recurso" e sim "o recurso", demostrando a supremacia em relação aos demais. Os contadores, por sua vez, estão preocupados em identificar, mensurar e avaliar o efeito do capital intelectual sobre o patrimônio das organizações.
O principal componente envolvido no capital intelectual é o conhecimento, não sendo um tema novo, pois já foi pesquisado por Platão, Aristóteles e inúmeros filósofos anos afora. O que mudou foi a ênfase atual. O reconhecer o conhecimento como um importante ativo corporativo e entender a necessidade de administrá-lo e cercá-lo com o mesmo cuidado dedicado aos ativos mais tangíveis.
Cada vez mais, lideres e consultores de empresas falam do conhecimento como o principal ativo das organizações e como a chave da vantagem competitiva sustentável. A competitividade das organizações passou a ser determinada pelas ideias, experiências, descoberta e especialização que conseguem gerar e difundir. De nada adianta ativos materiais de alta tecnologia se as pessoas não tiverem o conhecimento necessário para fazê-los funcionar adequadamente. Cada vez mais, empresas adquirem outras empresas exclusivamente por seu conhecimento. Elas se dispõem a pagar mais do que o valor de mercado de uma empresa em virtude do que esperam obter com acréscimo do novo conhecimento ao seu próprio estoque.
O surgimento e a