Capital ficticio

304 palavras 2 páginas
A obra de Rosa Maria Marques e Paulo Nakatani é divida em 3 partes que tratam do capital em geral e o capital fictício, a crise de 29 e a crise contemporânea. No livro são abordadas questões de como a economia mundial entra em crise e de que maneira a crise financeira é traduzida em produção desemprego, comparando-a com a crise de 29. Outrossim, aborda de que maneira o investimento o emprego e as relações trabalhistas eram determinados pelos traços característicos da economia mundial com a abertura dos anos 80.
A primeiro momento, a origem do capital é dada no desenvolvimento das forças produtivas e das relações sociais. Entretanto, os conceitos de Marx sobre valor são abordados para compreender de forma mais completa essa origem. Sendo assim, toda mercadoria é unidade de valor de uso e valor de troca, fruto do trabalho socialmente necessário e trabalho abstrato, capaz de atender as necessidades dos homens. O dinheiro passa a ser o equivalente de todas as mercadorias na forma de moeda, isto é, “a forma intercambiável imediata e universal”, num processo chamado de fetichismo da moeda. Dessa forma, o processo de trocas se torna cada vez mais social e o valor das mercadorias agora é dado por um preço (e não na forma de equivalentes), podendo ser as mercadorias comercializadas no mercado.
O capital é originado no momento em que o trabalhador é contratado pelo capitalista e assim pode usufruir seu valor de uso, pois nesse processo cria-se a mais valia, isto é, a diferença entre o valor agregado à produção e a produção necessária para atender as necessidades, um excedente apropriado pelo capitalista contratante da mão de obra. E é com dinheiro (D) que se compram matérias-primas, máquinas e equipamento e mão-de-obra para o processo de produção de mercadorias (M), que são vendidas gerando montante de dinheiro maior

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