Capim elefante
FACULDADE DE ENGENHARIA - FAEN
ENGENHARIA DE ENERGIA
Capim Elefante
Samara Keiko dos Santos Miyakawa
Trabalho apresentado na disciplina de Combustão e Combustíveis Experimental ao professor Antônio.
Dourados
2010
INTRODUÇÃO
A edição de 11 de agosto de 2010 de Revista Veja trouxe uma matéria com o título “Energia: a força do capim elefante”. A matéria discorre sobre o uso de capim elefante na geração de energia. O capim elefante (Pennisetum Purpureum Schaum) um tipo de capim que pode atingir até 6m de altura, importado a 100 anos da África, utilizado na alimentação de rebanhos em épocas de estiagem devido a sua resistência a seca e capacidade de se desenvolver em solos pobres. O capim elefante apresenta um alto índice de produtividade. Segundo Vicente Mazzarela do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o capim elefante produz de 30 a 40 toneladas/hectare/ano de biomassa, contra 7,5 toneladas do eucalipto. Sendo que a Embrapa Agrobiologia, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, tem realizados pesquisas com variedades do capim elefante que chegam a produzir 60 toneladas/hectare/ano. Na pesquisa por variedades mais produtivas de capim elefante a Embrapa Agrobiologia selecionou aquelas que apresentavam o menor valor nutricional, pois a presença de muitos nutrientes como sais minerais provoca a produção de cinzas que podem danificar os fornos. O capim elefante apresenta 80% de umidade no momento de sua extração e não seca no ambiente, pois pode apodrecer. O processo de secagem do capim elefante envolve a picagem do capim e um posterior processo de secagem que envolve gasto de energia.
O uso do capim elefante se mostra muito promissor, pois o balanço energético desse tipo de biomassa apresenta a geração de 25 unidades de energia a partir de sua base seca contra 1 unidade gasta na sua produção. A cana de açúcar,