Capim Elefante

Capim elefante – napier e Cameron
A atividade pecuária no Centro-Oeste brasileiro, com relação ao manejo nutricional, está baseada no pastejo direto. O clima é caracterizado por duas estações bem definidas, sendo uma chuvosa e outra seca e com pastagens formadas por gramíneas tropicais, de grande produção de massa. Nesse contexto, a produção pecuária tem sido importante fator de desenvolvimento da região. Entretanto, as variações quantitativas e qualitativas da forragem, no decorrer do ano, constituem os fatores de maior importância na produtividade do rebanho bovino brasileiro, quer seja de corte ou leiteiro. Uma das alternativas recomendadas para se obter bom equilíbrio entre a disponibilidade e a necessidade de forragem, durante o período de escassez, é o uso de capineiras. O capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.) tem sido comumente usado em fazendas leiteiras, pois se destaca por sua alta produção de matéria seca (MS) por unidade de área e bom valor nutritivo quando colhido em idades compatíveis. O aumento da idade de corte resulta em incrementos na produção de MS, porém, paralelamente, ocorre declínio no valor nutritivo da forragem produzida. Assim, Santana et al. (1989), trabalhando com três cultivares de capim-elefante (Cameroon, Mineiro e Napier de Goiás), submetidas a três intervalos de cortes (04, 08 e 12 semanas) e três alturas de cortes (00, 15 e 30cm), verificaram incrementos na produção de MS e porcentagem de colmos, diminuição do teor de proteína bruta (PB) e porcentagem de lâmina foliar, quando o intervalo de corte aumentou de 04 para 12 semanas. Em trabalho mais recente, com as mesmas cultivares, Santana et al. (1994) verificaram, também, aumentos na produção de MS e declínio nos teores de PB, com o aumento do intervalo de cortes de 28 para 84 dias. Costa & Oliveira (1993), trabalhando com o cultivar Roxo, submetido a três idades de corte (46, 61 e 76 dias), concluíram que a maior produção de MS ocorreu no corte, aos 76 dias, e o maior teor