Capela Ronchamp
Arquitetura e Urbanismo
FAUeD
Teoria e História da Arquitetura e das Cidades III
Professora Drª: Maria Beatriz C. Cappello
Aluno: Guilherme Bizarri Bechelli
Capela de Notre-Dame-du-Haut
Ronchamp, França, 1951
Le Corbusier, um dos maiores expoentes da Arquitetura
Moderna no mundo, teve obras consagradas com vários programas como escolas, conventos, casas e obras sacras.
Nesse último programa, o arquiteto desenvolveu obras que ficaram marcadas por sua plasticidade, inovação e racionalidade, como por exemplo a capela de Notre-Dame-du-Haut, em
Ronchamp na região de Haute-Saône, França, concluídaa em
1951, que pode ser descrita com várias interpretações visuais, tais como, barcos, mãos em oração, tumbas megalíticas.
Vista ressaltando a plasticidade e a forma.
O arquiteto se preocupa com a ressonância escultórica, pela primeira vez em 1932, quando caracterizou a Acrópole e seus propileus como aquele ponto
“em que nada mais pode ser tirado, em que nada seria deixado a não ser os elementos estreitamente entrelaçados e violentos que têm a sonoridade clara e trágica de trombetas de bronze”.
Ao longo de sua vida, Le Corbusier carrega essa imagem apaixonada da Acrópole, que transmite um sentimento de unidade que antecede um pouco sua ruptura. Foi esse princípio subjacente da “acústica visual” de Ronchamp.
Desenho da Acrópole de Atenas.
O programa requerido para a capela era simples: além de nave para receber cerca de duzentos fiéis, o edifício deveria disponibilizar demais elementos litúrgicos básicos como altar, coro, púlpito, confessionário, sacristia e pequeno escritório. O programa completava-se com três capelas internas independentes e por um santuário exterior para cerimônias ao ar livre – espaço para reunir público maior em datas católicas especiais.
Como recomendações especiais, o arquiteto deveria sugerir localização privilegiada para uma estátua da Virgem Maria – em madeira policrômica, datada do século XVII – e atentar para a