Capacidade coordenativas
Quando se fala em atividade física é muito comum só se pensar em musculação, exercícios aeróbios, e alongamentos. Mas será que isso é suficiente?
Com esses três tipos de exercícios podemos trabalhar as capacidade de: força, resistência, velocidade e flexibilidade. Porém as capacidade coordenativas são deixadas de lado, mas no treinamento funcional ela é muito importante.
Segundo Weineck (2003) As capacidades coordenativas podem ser consideradas como sinônimo de “habilidade”, são um requisito para o controle de situações que necessitam de reações rápidas. Servem como base para a capacidade de aprendizado sensorial e motor, elas facilitam o aprendizado motor de movimento complexo. As capacidades coordenativas permitem que um movimento seja executado com economia e precisão, que implica em um menor custo energético para o músculo e maior aproveitamento das capacidades do condicionamento.
Weinack (2003) classifica como capacidades coordenativas:
-Capacidade de concatenação de movimento: capacidade de coordenação dos movimentos de determinadas regiões do corpo que compõe uma ação. Por exemplo, um arremesso do basquete que envolve o salto e o lançamento da bola.
-Capacidade de Diferenciação: é a capacidade de obter uma coordenação harmônica em todos os membros em movimento, por conseqüência geram maior precisão e economia de movimentos. Por exemplo, remar.
-Capacidade de Equilibrio: capacidade de manutenção do equilíbrio durante uma atividade ou recuperção do mesmo durante uma atividade que o ameace. Por exemplo, um salto com um dos pés e aterrissagem com o outro pé.
-Capacidade de orientação: capacidade de detectar a posição do corpo e a mudança do mesmo durante algum movimento, com relação a um campo de ação. Também conhecido com “timing”. Por exemplo, cortar um bola no vôlei.
-Capacidade de ritmo: capacidade de adaptar-se a um determinado ritmo, e reproduzi-lo em movimento. Por exemplo, uma