cap. 2 interpretaçoes das culturas. Geertz, Clifford.
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS – CCH
CURSO DE HISTÓRIA
ANTROPOLOGIA CULTURAL
PROFº JARBAS COUTO
ALUNO: ANDREI ALVES DE OLIVEIRA
Fichamento do capítulo 2 do livro de Geertz, Clifford. “A interpretação das culturas”
“Sobre as ideias usadas pelos povos tribais, O Pensamento Selvagem, o antropólogo francês Lévi-Strauss observa que a explicação cientifica não consiste, como fomos levados a imaginar, na redução do complexo simples. Ao contrário, ela consiste, diz ele, na substituição de uma complexidade menos inteligível por outra mais inteligível.” (p.45)
“O avanço cientifico comumente consiste numa complicação progressiva do que alguma vez pareceu um conjunto de noções lindamente simples e que agora parece uma noção insuportavelmente simplista. É após ocorrer essa espécie de desencanto que a inteligibilidade e, dessa forma, o poder explanatório, chega à possibilidade de substituir o enredado, mas incompreensível, pelo enredado, mas compreensível, ao que Lévi-Strauss se refere.” (p. 45)
“A Ascenção de uma concepção cientifica de cultura significativa dominante durante o iluminismo gerava uma visão ao mesmo tempo clara e simples – e sua substituição por uma visão não apenas mais complicada, mas enormemente menos clara [...] Tendo procurado a complexidade do homem e a encontrado numa escala mais grandiosa do que jamais imaginara, os antropólogos embaralharam-se num esforço tortuoso para ordena-lo.[...] A perspectiva iluminista do homem era, naturalmente, a de que ele constituía uma só peça com a natureza e partilhava da uniformidade geral de composição que a ciência natural havia descoberto sob incitamento de Bacon e a orientação de Newton. Resumindo há uma natureza humana tão regulamente organizada, perfeitamente invariante e tão maravilhosamente simples como o universo de Newton.” (p. 46)
“A enorme e ampliava variedade de diferenças entre os homens, em crenças e valores, em costumes e instituições, tanto no tempo como de