Canudos
UFRJ – Folclore 1
Canudos
A guerra de Canudos foi um dos episódios mais tristes e ainda é um dos mais estudados da história do Brasil. Já foi contada em ensaios, livros, poesias de cordel, músicas e inúmeras obras iconográficas de reconhecimento universal.
Guerra de Canudos, revolução de Canudos ou insurreição de Canudos foi um movimento político-religioso brasileiro que durou de 1893 a 1897, ocorrida na cidade de Canudos no interior do Estado da Bahia. Isso fez com que o Nordeste passasse por uma grave crise econômica e social: latifúndios improdutivos, secas cíclicas, desemprego crescente, e fanatismo religioso. Na Guerra de Canudos os revoltosos não contestavam o regime republicano recém adotado. Entretanto, o governo os acusava disso, ganhando assim apoio da população do sudeste para combatê-los. A liderança do movimento era exercida por Antônio Conselheiro, baseava-se na motivação religiosa.
A Guerra de Canudos propriamente dita durou um ano e, segundo a história, mobilizou ao todo mais de dez mil soldados oriundos de 17 Estados brasileiros, distribuídos em quatro expedições militares. Calcula-se que morreram ao todo mais de 25 mil pessoas, culminando com a destruição total da cidade palco da guerra.
A situação no Nordeste brasileiro, na época, era muito precária. Fome, seca, miséria, violência afetavam os nordestinos. Toda essa situação, junto com o fanatismo religioso, gerou um grave problema social. Em novembro de 1896, no sertão da Bahia, explodiu um conflito civil. Isto durou por quase um ano, até 05 de outubro de 1897, e, devido à força, o governo da Bahia pediu o apoio da República para conter este movimento formado por fanáticos, jagunços e sertanejos sem emprego.
Conselheiro, homem que passou a ser conhecido logo depois da Proclamação da República, era quem liderava o movimento. Ele acreditava que era um enviado de Deus para acabar com as diferenças sociais e a cobrança de impostos.
Com estas idéias em mente, ele conseguiu reunir um