CANUDOS
Corria o ano de 1897 e a Guerra no rincão baiano continuava. A época, quase todos brasileiros pensavam, que conselheiro e seus fanáticos seguidores eram o grande perigo para o País, para o regime republicano recém declarado; sem conhecer realmente o que era Canudos e o por que do grande ódio das autoridades Republicanos, principalmente o presidente, que mandara colocar Todo Exército na execução da hedionda companhia Militar. A REPÚBLICA - Inesperadamente proclamada pelos militares, sem o conhecimento do povão, não teve uma adequação correta entre os primeiros presidentes, Deodoro e Floriano, não se combinaram, precisava se consolidar logo com a nação. Por isso, deveria acontecer algo extraordinário como um “bode expiatório” que chamasse atenção para si de toda gente brasileira – Canudos, pensou oportunamente o presidente civil Prudente de Morais e tomou tempestivamente esta decisão. O CONSELHEIRO Antônio Mendes Maciel, um nordestino, que a princípio era mascate e vivia pelas cidades e vilarejos do sertão do nordeste a vender suas mercadorias. Inesperadamente, deu-lhe um “estalo” como o do padre Vieira, ou seja, uma manifestação psíquica, para a ciência médica ou, uma eclosão da mediunidade para o Espiritismo, nela, recebeu uma ordem, que deveria levar ao povo sofrido daquela região, uma mensagem Franciscana, isto é: Construção de Capelas e Igrejas e o convencimento dos seguidores para o encontro com sua religião messiânica. Então começou a grande marcha as Edificações e romarias, missas, bençãos, capelas, igrejas sugiram no interior quente e bravo, até se localizar em CANUDOS, onde se fundou o Arraial de Canudos, para abrigar a todos que nela chegasse. Essa epopéia, esse feito foi levado pelos jornais ao conhecimento das autoridades da República. O PRESIDENTE – Prudente de Morais, esperava algo sensacional acontecer para consolidar a República na credibilidade do