Candomblé no Brasil
O Candomblé no Brasil surgiu através da diáspora negra, ou seja, com tráfico de escravos negros oriundos de diversas cidades Africanas. O candomblé como conhecemos hoje no Brasil não existe em outros países, pois devido a união de diversos escravos de diferentes regiões numa mesma senzala criou-se miscigenação de fundamentos dando origem ao nosso Candomblé. No Brasil uma roça de candomblé cultua vários orixás. Na África cada região cultua um determinado orixá, ou seja, cada região africana cultua um orixá e só inicia elegun ou pessoa daquele orixá.
A palavra Candomblé foi uma forma de denominar as reuniões feitas pelos escravos, para cultuar seus deuses, porque também era comum chamar de Candomblé toda festa ou reunião de negros no Brasil. Por esse motivo, antigos Babalorixás e Yalorixás evitavam chamar o “culto dos orixás” de Candomblé. Eles não queriam, com isso, serem confundidos com estas festas. Mas, com o passar do tempo a palavra
Candomblé foi aceita e passou a definir um conjunto de cultos vindo de diversas regiões africanas.
O culto aos orixás foi trazido para o Brasil pelos negros iorubas. Seus deuses são os Orixás, apenas alguns são cultuados no nosso país: Essú, Ògun, Osossì, Osanyin, Obalúaye, Òsúmàré, Nàná Buruku, Sàngó, Oya,
Oba, Ewa, Osun, Yemanjá, Logun Ede, Oságuian e Osàlufan. A palavra Candomblé define, no Brasil, o que chamamos de culto afro-brasileiro, ou seja: “Uma Cultura Africana em Solo Brasileiro”.
A palavra Candomblé também é usada para definir o modelo de cada tribo ou região africana, conforme alguns exemplos seguir:
Candomblé da Nação Ketu
Candomblé da Nação Jeje
Candomblé da Nação Angola
Os grupos que falavam a língua yorubá entre eles os de Oyó, Abeokutá, Ijexá, Ebá e Benin vieram constituir uma forma de culto denominada de Candomblé da Nação Ketu. Ketu era uma cidade igual as demais, mas no Brasil passou a designar o culto de Candomblé da Nação Ketu ou Alaketu.
A