Candomblé, Umbanda, Quimbanda e Kiumbanda: As religiões Africanas sincretizadas no Brasil.

Candomblé, Umbanda, Quimbanda e Kiumbanda:
As religiões Africanas sincretizadas no Brasil.

Aluna: Michelle Sgarbosa
Curso: 2º Filosofia Noturno
Optativa: Antropologia da Religião
Professor Doutor: Antonio Braga

“Para compreender é preciso acreditar, e para acreditar é preciso experimentar”.

Candomblé

Candomblé uma religião e/ou crença derivada do animismo africano onde se cultuam orixás, voduns ou nkisis.
Há muito do catolicismo no candomblé. A festa do Senhor do Bonfim, por exemplo, é de crença amba, de dupla pertença.
Dupla pertença, termo de criação humana, que se entende por pertencer a dois universos, tanto ao universo sagrado quanto ao universo profano.
Há também um sincretismo urbano, onde o candomblé é uma crença e o catolicismo uma religião. Um complementa o outro.
É visto no candomblé, a pureza da crença e também a pureza da religião.
Cada nação africana cultua um único orixá.
A origem da junção de todos os cultos dessa crença, nasceu no Brasil com influencia dos escravos como decorrência da sua importação, quando ficavam agrupados nas senzalas, nomeavam um zelador de santo, popularmente conhecido como babalorixá quando era homem e iyalorixá quando se tratava de uma mulher. Como disse, o candomblé é visto tanto quanto crença como religião monoteísta, e esta tem por base a alma da natureza, conhecida como anima, chamada, portanto de anímica. Embora alguns defendam a idéia de que são cultuados vários deuses, o candomblé tem como deus único para a nação Ketu, o orixá Olorum, para a nação Bantu, o orixá é Nzambi, e para a nação Jeje, o orixá Mawu. Essas nações são independentes na pratica diária e com o sincretismo existente no Brasil, a maioria considera como sendo o mesmo Deus da Igreja Católica.
Vale ressaltar que o Candomblé não é uma invenção dos brasileiros, logo que sacerdotes africanos, pertencentes a diversos grupos étnicos, como os yoruba, ewe, fon e os bantu, enviados para o