Candomblé
Antes da abolição da escravatura o candomblé já existia mas não com esse nome. Eram as várias religiões tradicionais africanas trazidas pelos escravos da África praticada nas HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Senzala" \o "Senzala" senzalas ou em lugares afastados no meio da mata. Eram chamados de batuque de negros, que tanto podia ser o batuque de roda como roda de capoeira.
O candomblé é uma religião africana trazida para o Brasil no período em que os negros desembarcaram para serem escravos. Nesse período, a Igreja Católica proibia o ritual africano e ainda tinha o apoio do governo, que julgava o ato como criminoso, por isso os escravos cultuavam seus Orixás, Inquices e Vodus omitindo-os em santos católicos.
O Candomblé no Brasil
Nas religiões de matrizes africanas, no Candomblé especialmente, a transmissão do conhecimento religioso ocorre através da oralidade, embora nos dias atuais exista uma vasta produção escrita por membros integrantes da academia. O Candomblé no Brasil surgiu através da diáspora negra, ou seja, com tráfico de escravos negros oriundos de diversas cidades Africanas. O candomblé como conhecemos hoje no Brasil não existe em outros países, pois devido a união de diversos escravos de diferentes regiões numa mesma senzala criou-se miscigenação de fundamentos dando origem ao nosso Candomblé. No Brasil uma roça de candomblé cultua vários orixás. Na África cada região cultua um determinado orixá, ou seja, cada região africana cultua um orixá e só inicia elegun ou pessoa daquele orixá. Portanto, a palavra Candomblé foi uma forma de denominar as reuniões feitas pelos escravos, para cultuar seus deuses, porque também era comum chamar de Candomblé toda festa ou reunião de negros no Brasil. Por esse motivo, antigos Babalorixás e Yalorixás evitavam chamar o “culto dos orixás” de Candomblé. Eles não queriam, com isso, serem confundidos com