Cancer cervical
A correção de desequilíbrios metabolicos e do eletrolíticos, assim como os cuidados neurológicos e psiquiátricos podem ser eficiente profilaxia do Delirium. Também tem se enfatizado oferecer ao idoso hospitalizado circunstâncias ambientais que facilitem a reorientação do paciente como atitudes extremamente benéficas na prevenção desse quadro confusional.
Algum sucesso profilático foi conseguido com o piracetam nootrópico. No tratamento da fase aguda do Delirium, juntamente com o tratamento da eventual etiologia orgânica subjacente, psiconeurologicamente falando, o Haloperidol tem sido uma das drogas de escolha, cedendo cada vez mais lugar à olanzapina. No Delirium causado por intoxicação por anticolinérgicos, a fisostigmina é indicada. Benzodiazepínicos, clonidina e o clometiazol são usados para o tratamento do Delirium por abstinência.
CONCLUSÃO
O Delirium consiste de uma perturbação da consciência acompanhada por uma alteração na cognição não atribuída à Demência preexistente ou em evolução, segundo o DSM.IV. Trata-se de uma síndrome clínica e orgânica de etiologia múltipla e freqüentemente mal diagnosticada.
O Delirium é, realmente, uma emergência médica verdadeira, comumente mal diagnosticada e responsável pelo desfecho fatal na hospitalização de idosos. Após intervenções cirúrgicas o Delirium pode ocorrer como uma complicação letal séria em aproximadamente 5-15% dos pacientes. Adicionalmente, os fatores de risco tais como doenças, idade avançada, polimedicação e transtornos psiquiátricos prévios contribuem para aumentar o risco e a incidência. Após cirurgias do coração e ortopédicas, mais da metade dos pacientes é afetada.
O melhor tratamento para o Delirium é a prevenção, já que uma porcentagem expressiva desses pacientes ou evoluem para o óbito ou desenvolvem um quadro definitivamente demencial. A profilaxia se faz à partir da detecção dos pacientes de risco e investindo em atitudes preventivas.
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