Cana de Açucar
- INTRODUÇÃO –
Campinas
2014
Introdução
A cana-de-açúcar é uma planta que pertence ao gênero Saccharum L. e é uma gramínea com uma haste fibrosa, podendo crescer até 6m de altura. É proveniente do sul e sudeste asiático e foi introduzida no Brasil no início do século XVI.
Ela tem um melhor desenvolvimento em climas tropicais, ou seja, em climas que apresentar duas estações bem definidas: uma de altas temperaturas e outra úmida. Ela necessita da luz solar para o crescimento e a umidade para a evolução germinativa, a rebentação e o progresso do vegetal.
É considerada a principal matéria-prima para a fabricação de açúcar e álcool (etanol), por ser uma planta de metabolismo C4, ou seja, é altamente eficiente na conversão de energia radiante em energia química. Também é utilizada como uma alternativa para alimentação de bovinos de leite nas épocas secas, que é uma época que a disponibilidade da pastagem diminui drasticamente devido à falta de chuvas. A cana-de-açúcar destaca-se como uma planta com elevado potencial para transformar energia solar em energia química, representada principalmente pela sacarose. O elevado teor deste nutriente na planta madura (31% da matéria seca), justamente numa época do ano em que as pastagens são escassas e deficientes em proteína e energia, faz da cana uma importante fonte energética para bovinos durante o período seco. Isto é um fato importante em pesquisas realizadas em vários países tropicais.
Tem ainda as seguintes vantagens:
- alta produção de matéria seca (até 120 t/ha);
- é perene (renovação talvez necessária a partir do quarto ano);
- mantém valor nutritivo por períodos longos após a maturação;
- é bem aceita e consumida pelos animais (cerca de 6% do peso vivo de matéria fresca/dia);
- é de relativo baixo custo de produção.
A cana é, porém, pobre em proteína bruta (2% a 3% na matéria seca). Por isso, faz-se necessária a incorporação de uma fonte protéica à massa picada, no