Calendário maia
Estes calendários podem ser sincronizados e interligados, suas combinações dando origem a ciclos posteriores, mais extensivos. A essência do sistema de calendários Maia é baseado em um sistema que era de uso comum na região, datando pelo menos do século VI a.C.. Ele tem em comum muitos aspectos com calendários empregados por outras civilizações mesoamericanas anteriores, como os Zapotecas, e Olmecas, e algumas civilizações contemporâneas ou antigas, como os Mixtecas e o calendário asteca. Apesar dos calendários mesoamericanos terem origem com os maias, suas extensões e refinamentos subsequentes foram os mais sofisticados. Junto com os dos Astecas, os calendários maias são os melhores documentados e melhor compreendidos.
Pela tradição da mitologia maia, como documentado nos registros colonais Yucatecas e reconstruídos de inscrições do Clássico Posterior e Posclássico, a deidade Itzamna é frequentemente creditada como tendo levado o conhecimento do sistema de calendários ao ancestral Maia, junto com a escrita em geral e outros aspectos fundacionais da cultura maia[1].
Visão Geral
O mais importante dos calendários é o com período de 260 dias. Este calendário de 260 dias era prevalente em todas as sociedades mesoamericanas, e é de grande antiguidade (quase certamente o mais velho dos calendários). Ainda está em uso em algumas regiões de Oaxaca, e pelas comunidades maias dos planaltos da Guatemala. A versão maia é conhecida pelos estudiosos como Tzolkin, ou Tzolk'in na ortografia revisada da Academia de las Lenguas Mayas de Guatemala[2]. O Tzolk'in é combinado com outro calendário de 365 dias (conhecido como Haab, ou Haab'), para formar um ciclo sincronizado durando 52 Haabs, chamado de Ciclo do Calendário. Ciclos menores de 13 dias (a trecena) e 20 dias (a veintena)