Calendário maia
Estes calendários podem ser sincronizados e interligados, suas combinações dando origem a ciclos adicionais mais extensos. Os fundamentos dos calendários maias baseiam-se em um sistema que era de uso comum na região, datando pelo menos do século VI a.C.. Tem muitos aspectos em comum com calendários empregados por outras civilizações mesoamericanas anteriores, como os zapotecas e olmecas, e algumas civilizações suas contemporâneas ou posteriores, como o dos mixtecas e o dos astecas. Apesar de o calendário mesoamericano não ter sido criado pelos maias, as extensões e refinamentos por eles efetuados foram os mais sofisticados. Junto com os dos astecas, os calendários maias são os melhores documentados e compreendidos.
Pela tradição da mitologia maia, como está documentado nos registros colonais iucatecas e reconstruído de inscrições do Clássico Tardio e Pós-clássico, a deidade Itzamna é frequentemente creditada como tendo levado o conhecimento do sistema de calendários aos maias ancestrais, junto com aescrita em geral e outros aspectos fundacionais da cultura maia.[1]
Calendário Maia até 2013
Alguns povos mesoamericanos adotaram um calendário que sincroniza a vida com o Universo em movimento.
Esse calendário é chamado de “Tonalpohualli” pelos astecas e de “Tzolkin” pelos maias, e é composto por 20 dias (ou signos) numerados de 1 a 13.
O calendário civil forma, com o calendário sagrado, um grande ciclo de 52 anos. O Tzolkin, que é a “conta dos dias” ou a “conta do destino”, é a combinação de 20 signos dos dias com 13 numerais. A cada dia avança-se uma posição tanto no ciclo de 20 dias quanto no ciclo de 13 números. É uma conta especial de probabilidades envolvida com o destino dos seres; cada signo e cada numeral tem determinadas características que, ao combinar-se,