calcificações patológicas
Curso de Ciências Biológicas – Ênfase em Biotecnologia e Meio Ambiente
CALCIFICAÇÕES PATOLÓGICAS
Michele Calijorne Alcino
Rafael
Belo Horizonte
Novembro, 2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 2
DESENVOLVIMENTO 3
ETIOLOGIA e PATOENIA 4
ASPECTOS MORFOLÓGICOS 5
EVOLUÇÃO 6
CONSEQUÊNCIAS E COMPLICAÇÕES 7
FISIOPATOLOGIA 8
CONCLUSÃO 9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10
INTRODUÇÃO
Um ser humano adulto possui aproximadamente 2 kg de cálcio em seu corpo, sendo que 90% destes estão armazenados no esqueleto e dentes, sob a forma hidroxiapatitaque é um hidrofosfato de cálcio. Diariamente são movidos dos ossos aproximadamente 500 mg de cálcio, pela osteólise osteocítica e encaminhados para um novo tecido ósseo. A ingestão diária de cálcio gira em torno de 600 a 1000 mg por dia baseado em uma dieta normal, sendo que grande parte é excretado pelo intestino (~760 mg/dia), rins (100 a 300 mg/dia) e também pela sudorese (Figura 1).
Sua absorção ocorre no duodeno, por transporte ativo dependente de proteínas. Quando ocorre baixa de vitamina D, uremia (aumento da ureia no sangue) ou excesso de ácidos graxos esta reação é inibida. Normalmente a concentração de cálcio no sangue varia em torno de 8.8 a 10.4 mg% (2.2 a 2.6 mM), sendo que é importante a manutenção do cálcio no sangue em níveis adequados para o tratamento de diversas patologias. O cálcio do plasma é encontrado na forma de íons livres e atuam ajudando na coagulabilidade sanguínea e na irritabilidade neuromuscular, a hipocalcemia (baixa concentração de cálcio no sangue) causa tetania (espasmos musculares).
A deposição de sais (fosfatos, carbonatos e citratos) de cálcio (e também de ferro, magnésio, e outros) em tecidos frouxos não osteóides, em órgãos parenquimatosos, na parede dos vasos, ou em pleuras ou meninges, enrijecendo-os, dá-se o nome de calcificações ou mineralizações.
Apesar das calcificações patológicas não fazer parte da patologia geral, em muitos casos