trabalho de patologia
O corpo humano adulto possui entre 1 e 2 kg de cálcio, dos quais 90% estão localizados nos dentes e esqueleto, na forma de fosfato básico de cálcio o hidroxiapatia.
Em uma dieta normal, ingere-se de 600 a 1.000 mg de cálcio por dia, sendo a maior parte excretada pelo tubo digestivo (cerca de 760 mg/dia), rins (100 a 300 mg/dia, proporcional a matriurese) e pelo suor. Absorção do cálcio se faz no duodeno por transporte ativo dependente de proteína, sendo inibida quando há ausência de vitamina D, uremia ou excesso de ácidos graxos. A manutenção desses níveis de cálcio é parte importante para o tratamento de diversas enfermidades e merece a atenção de todos os profissionais da saúde. No plasma, o cálcio se encontra na forma de íons livres (importante na regulação da coagulação sanguínea e na contração muscular), ligado a proteínas (50% da calcemina) ou em complexos dissolúveis.
Dependendo da constituição do tecido onde se precipita o cálcio e conforme exista ou não alteração do metabolismo do cálcio com consequente hipercalcêmica. Existem três tipos de calcificação: devida a lesões de próprio tecido ou calcificação distrófica; devida alteração do metabolismo do cálcio ou calcificação metastática; e a calcificação de etiologia desconhecida.
ETIOLOGIA PATOGÊNESE.
1 CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA
A calcificação distrófica é mais frequente e ocorre de maneira mais localizada nos tecidos conjuntivos fibrosos hialinizados em lenta e prolongada degeneração, como na parede de vasos esclerosados (ex: placas ateromatosas antigas e esclerose medial de Monckeberg nas artérias uterinas de mulheres idosas), em tendões, em válvulas cardíacas, e em alguns tumores (ex: leiomiomas uterinos, meningiomas, carcinomas mamários e papilares da tireoide e do ovário). .
A calcificação distrófica ocorre também nas áreas de necroses antigas e não reabsorvidas, como na linfadenite caseosa da tuberculose, nos infartos antigos, ao redor de