Hidroterapia
Faculdade de Biociências
Disciplina de Física
Projeto de Investigação Hidroterapia
Alexandra Dall’Anol
Sara Severo
Turma: 120.
19 de abril de 2014
I - Introdução
1.1- Considerações gerais
A utilização da água com finalidades terapêuticas consiste em uma prática antiga das civilizações, e que, através de novas técnicas, mantém-se em constante redescoberta. A aplicação desse elemento pode ocorrer na Hidroterapia em seus três estados físicos e parte, ou todo o corpo poderá ser tratado. A imersão do corpo em meio líquido tornou-se a técnica mais abrangente, proporcionando benefícios terapêuticos amplos, tantos físicos quanto psicológicos. Tais efeitos podem ser justificados pelas influências fisiológicas resultantes das propriedades físicas da água durante a imersão em piscina terapêutica. O uso da água para obtenção da cura vem sendo descrito desde a civilização grega (500 a.C.), com escolas de medicina criadas próximo às fontes para aplicação de técnicas aquáticas e sua utilização em tratamentos físicos específicos. Antes de uso exclusivo de atletas romanos, os banhos tornaram-se posteriormente centros para a saúde, higiene, repouso e atividades intelectuais, recreativas e de exercícios, de acesso coletivo. Em meados de 330 d.C., a principal finalidade dos banhos romanos era curar e tratar doenças reumáticas, paralisias e lesões. Considerado na Idade Média como ato pagão, o uso das forças físicas e os banhos sofreram um declínio, o qual persistiu até o século XV, quando ocorreu um ligeiro ressurgimento. A hidroterapia é um dos recursos mais antigos da fisioterapia, sendo definida como o uso externo da água com propósitos terapêuticos. Quando relacionado a programas de exercícios, o ambiente aquático apresenta inúmeras vantagens comparadas ao solo. Grande parte delas é mediada pelos efeitos fisiológicos do meio,