Cainho
HISTÓRICO Embora a palavra estatística não existisse, há indícios de que 3000 anos, a.C. já se faziam censos na Babilônia, China e Egito. A própria Bíblia leva-nos a essa recuperação histórica: o livro Quarto do Antigo Testamento (Números) começa com uma instrução a Moisés: “Fazer um levantamento dos homens de Israel que estiverem aptos para a guerra”. Na época do imperador César Augusto, saiu um edito para que se fizesse o censo em todo o império romano (a palavra censo deriva de censere, que em latim, significa taxar). Tem-se nos registros bíblicos que, Maria e José viajaram de Nazaré para Belém, na época do nascimento de Jesus Cristo, para que fossem recenseados. A palavra Estatística vem de status (Estado, em latim), sob essa palavra acumularam-se descrições e dados relativos ao Estado. A estatística, nas mãos dos Estadistas, constituiu-se verdadeira ferramenta administrativa. Em 1805, Guilherme, “O Conquistador”, ordenou que se fizesse um levantamento estatístico da Inglaterra. Esse levantamento deveria incluir informações sobre terras, proprietários, uso da terra, empregados, animais e serviria, também, de base para o cálculo de impostos. Tal levantamento originou um volume intitulado Domesday Book. (dia do juízo final). No século XVII ganhou destaque na Inglaterra, a partir das Tabuas de Mortalidade, a Aritmética Política, de John Graunt, que consistiu de exaustivas análises de nascimentos e mortes. Dessas análises resultou a conclusão, entre outras, de que a porcentagem de nascimentos de crianças do sexo masculino era ligeiramente superior à de crianças do sexo feminino. A palavra estatística foi cunhada pelo acadêmico alemão Gottfried Achenwall por volta da metade do século XVIII.
CONCEITUAÇÃO
A Estatística possui alguns conceitos antigos. Ela ainda é usada como simples contagem aritmética; como sinônimo de dados publicados oficialmente ou como transformações matemáticas. Assim,