Relatório sobre Polarimetria usando sacarose incompleto

Resultados e discussões
Parte Um
A tabela a seguir corresponde às soluções feitas em sala de açúcar refinado (sacarose).

Concentração (%)
Ângulo de desvio (α)
2,5
1,8
5,0
3,2
10
6,4
15
9,8
20
13,1

Foi feito primeiramente a medida com a água destilada encontrada no laboratório, para verificar a calibração do equipamento. Como a água é opticamente inativa - ou seja, não possui atividade ótica, não podendo ter a rotação da luz polarizada -, espera-se encontrar um ângulo de rotação (ou de desvio) igual a 0, o que foi confirmado na prática, sendo esse o valor encontrado. Isso pode ser explicado pelo formato da molécula de água. Por ser uma molécula de estrutura simétrica, essas moléculas são sobreponíveis com a sua imagem especular. Isso também pode medir a pureza da água destilada, pois através do valor encontrado pode-se dizer que não havia impurezas ou, se havia, de muita pouca quantidade, em que não foi possível causar essa rotação no ângulo de desvio, comprovando assim também a calibração do equipamento utilizado.
Medindo-se os ângulos das diferentes soluções da sacarose, pode-se observar que a rotação vai aumentando de acordo com o aumento da concentração, sendo assim valores diretamente proporcionais. Isso é explicado pois o valor de rotação encontrado depende do número de moléculas interpostas na trajetória da luz pelo tudo do polarímetro. Como foi usado o mesmo tudo, o de 10cm (ou de 1dm), a única variável é a concentração das soluções. Assim, com o aumento da concentração, o número de moléculas interpostas no caminho da luz pelo tubo também foi aumentado, o que provoca o aumento do ângulo de desvio. Esse gato pode ser confirmado pelas soluções de sacarose de concentração 5% e 10%, por exemplo, em que o ângulo de desvio encontrado na solução de 10% foi o dobro da de 5%, pela fato de haver mais moléculas no cainho óptico. Outro fato que devemos observar é o valor positivo ou negativo do número encontrado. Como nesse