cadeia produtiva de bubalinos
A Bubalinocultura é uma atividade praticada em diversas regiões do mundo, essa alta distribuição demográfica do búfalo pelo planeta é efeito da associação da adaptabilidade e rusticidade do bubalino.
O búfalo é um animal de tripla aptidão (carne, leite e trabalho). Na Ásia, região de origem da espécie concentra-se os maiores rebanhos de bubalinos do mundo, a Bubalinocultura começou a ganhar maior expressão apartir do século XX com expansão do rebanho pela Europa e oriente médio.
No Brasil, verificou-se forte expansão do rebanho, particularmente entre os anos 60 e 80 quando o numero de animais saltou de cerca de 63 para quase 500 mil exemplares. Aqui também as explorações eram direcionadas quase que totalmente para a produção de carne ou para atender o mercado de animais para a reprodução. A região Norte do país concentra o maior número de cabeças, mas o seu rebanho é destinado à produção de carne, já a região Sudeste com 9,8% do rebanho brasileiro, segundo o Anualpec (2009) é o estado com maior produção de leite de búfalas.
A carne bubalina é sensorialmente similar e praticamente indistinguível às carnes bovinas consideradas de qualidade, tanto por sua aparência, suculência, sabor e maciez, apresentando-se conforme a criação e nutrição fornecida aos animais. O mercado de carne bubalina é potencialmente efetivado em países asiáticos com destaque para a índia,china, Paquistão e Egito.
Na America do sul especialmente na Argentina, Brasil Colômbia e Venezuela a Bubalinocultura tem apresentado grande aceitação. Nesses países observa-se grande crescimento da população, onde estão sendo adotadas práticas mais adequadas mediante o manejo sanitário e registro reprodutivo e produtivo. Na América do Sul, estima-se cerca de 1.300.000 cabeças (FAOSTAT, 2009), e os principais rebanhos estão no Brasil, Venezuela, Argentina e Colômbia.