Cadeia De Suprimentos
De acordo com Pires (2009) o consórcio modular pode ser definido como uma companhia e que tem um pequeno número de fornecedores exclusivos e diretos a mesma, esses fornecedores assumem a montagem prévia de determinado produto, mas a montagem final deste produto cabe a companhia. A companhia cede à planta para que seus fornecedores sejam alocados. O pagamento dos fornecedores é contabilizado numa frequência diária e baseado na qualidade, mas caso ocorra alguma não-conformidade o ressarcimento de todas as perdas dos consorciados é de responsabilidade do fornecedor causador do problema.
1.1. Vantagens e Desvantagens
Algumas vantagens são destacadas por Pires (2009), como no caso da companhia as vantagens podem ser: realização da produção em um ciclo menor; redução de custos se comparado à produção tradicional em que a mesma companhia trabalha em toda a cadeia produtiva e sem outsourcing; concentração de esforços em novos projetos, marketing, qualidade, vendas e pós-vendas; repasse da produção aos fornecedores e concentração de esforços nas atividades mais rentáveis; aumento da flexibilidade no atendimento dos pedidos dos clientes; redução de lead times de produção e atendimento do produto. Já as vantagens para os fornecedores são: novas competências em processos, tecnologias e gestão da produção; participação no desenvolvimento de novos produtos e poder acompanhar a companhia em eventuais plantas, oportunidades de mercado, etc. No entanto, Pires (2009) destaca que o consórcio modular apresenta algumas desvantagens que estão relacionadas a companhia como: dependência em fornecedores único para produção de determinado módulo. E em relação aos fornecedores: rápida absorção de novas competências, investimento em infra-estrutura de produção, dependência em uma companhia. Mas que muitas dessas desvantagens podem ser vistas como um desafio.
2. Condomínio Industrial
Segundo Pires e Neto (2010), após a adaptação de algumas automobilísticas