cabotagem
São Paulo - Codesp, através de sua Diretoria
Comercial, vem trabalhando para aumentar ainda mais a participação do Porto de Santos no transporte de mercadorias entre dois portos dentro do país através de ações comerciais que atendam o aumento de cargas através do modal marítimo.
Utilizado em grande escala até o final dos anos 60, o transporte por cabotagem entrou em sua fase de declínio, entre as décadas de
50 e 60, quando houve uma opção no Brasil de se priorizar o modal rodoviário por conta de uma política incrementada pelos governos da época. Desde então, nosso país tomou para si uma vocação rodoviarista, que atingiu e fez declinar não só a cabotagem, mas também o transporte ferroviário.
Porém, um dos principais problemas apresentados pelas rodovias, e que está fazendo com que novamente a cabotagem seja uma opção mais viável de transporte, como aponta o diretor comercial da Codesp, Fabrízio Pierdomênico, é o fato deste ser o modal mais caro. É fato também que hoje cerca de 50% das estradas federais estão em estado de calamidade.
Pierdomênico lembra ainda que, o
Brasil é um país com distâncias continentais.
"É preciso repensar a matriz de transportes do país e a cabotagem entra com muita força como alternativa viável, não para substituir, mas para minimizar os impactos que o modal rodoviário tem sobre o sistema de transportes do país", diz o diretor.
Cerca de 20% mais econômica, a cabotagem hoje trabalha com rotas e escalas bem definidas, atracações em dia e horário corretos, capacidade de planejamento logístico superior ao modal ferroviário e a mínima, ou quase extinta, possibilidade de acidentes, roubos, mau tempo, atrasos e custo zero com seguros, item encarecedor e inegociável na movimentação por rodovias. Como diz Pierdomênico, "além das inúmeras circunstâncias e imprevistos comuns
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