Cabotagem
ESTIMULA CABOTAGEM
Empresas de bens de consumo de massa como eletroeletrônicos, alimentos e bebidas, higiene e transporte estão ampliando o uso da cabotagem em substituição aos caminhões. Entre as vantagens da navegação costeira estão o custo do frete em média 25% mais baixo que o rodoviário, a integridade da carga e a redução das emissões de gás carbônico. Mas os caminhões continuam a ser mais rápidos e flexíveis na coleta das cargas do que os navios. Fonte do setor disse que um frete de caminhão, carregado com eletroeletrônicos entre Manaus e São Paulo, fica R$ 90,00 por metro cúbico. Na cabotagem, no mesmo trecho, o preço é de R$ 76,00 por metro cúbico, uma redução de 15%. Mas a diferença de preço pode chegar a 40% dependendo do volume e da relação com o cliente, segundo Fábio Siccherino, diretor comercial da Log-In, que opera com cinco navios de cabotagem. A concorrência entre as empresas da navegação aumenta no setor, que é liderado pela Aliança Navegação e Logística. A empresa tem dois serviços de cabotagem, cada um com quatro navios. Entre os usuários, há consenso de que os problemas de infraestrutura nos portos ainda são uma barreira para um maior crescimento da cabotagem. A indústria de consumo costuma ter exigências para atender aos clientes em prazos curtos. Porém, essa realidade tende a mudar com os investimentos que os portos brasileiros estão recebendo. Entre as vantagens da cabotagem está a redução do custo final da carga, visto que quem utiliza o modal não tem tantos gastos como quem usa as rodovias. A condição das estradas brasileiras encarece o preço do frete no modal rodoviário. Além de 54,6% das estradas estarem em estado ruim ou péssimo, conforme dados da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), os usuários correm risco de assaltos. Na cabotagem, por outro lado, acidentes com mercadorias e com as embarcações são mais raros, ressalta a Associação ECR Brasil. A cabotagem também apresenta vantagens ecológicas se