Cabotagem resenha
Cabotagem – Recuperando o tempo perdido.
Setembro
2014
O Brasil é um país que apresenta dificuldade no processo de distribuição através do modal rodoviário, gerando atraso dos produtos aos grandes centros de consumo e sobrecarregando o valor cobrado por seus fabricantes, reduzindo a competitividade da produção nacional.
Esquecido nas últimas décadas, o transporte de cabotagem no Brasil caminha para um futuro promissor, sendo ele uma das melhores opções de logística, onde possui mais de oito mil Km de vias navegáveis com mais de 30 portos organizados. Além disso, o país possui uma forte concentração costeira dos setores produtivos e consumidos, com 80% da população vivendo entre as regiões costeiras e a até 200 km do litoral.
A utilização da cabotagem é interessante, pois apresenta um custo inferior aos demais, já que um navio consome oito vezes menos combustível em comparação com um caminhão, transita em vias que não necessitam de manutenções e garante menor risco de avaria e de roubos de cargas. A cabotagem torna-se mais interessante pelo fato de ser o transporte com o menor índice de emissão de gases poluentes na atmosfera, chamando a atenção de empresas que priorizam a sustentabilidade.
Apesar desse intensivo crescimento, o modal representa apenas 9,6% da matriz brasileira de transportes de cargas, o que significa bem menos dos 37% movimentados na União Européia e os 48% transportados pela China.
Distribuição da Matriz de transportes brasileira.
De acordo com o Instituto ILOS, estima-se que até 2021 a movimentação de contêineres em navios por rotas nacionais deverá triplicar. A rota de