Bursite do ombro
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A bursite de ombro virou pauta nos últimos meses, devido ao problema enfrentado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No caso dele, a bursite causou uma "síndrome do impacto", provocada por esforços repetitivos, desgastando o manguito rotador (conjunto de tendões que cobrem o ombro). O presidente vai se submeter a uma cirurgia, além de repouso, ingestão de medicamentos e inúmeras sessões de fisioterapia, como parte do tratamento complementar.Mas com o avanço tecnológico, porém, uma alternativa eficaz para o tratamento de algumas bursites e casos de tendinites calcificadas de ombro poderia evitar essa rotina estressante. Trata-se da Terapia de Choque Extracorpórea, que age nos tecidos corpóreos através de ondas de choque eletromagnéticas, sem a necessidade de cirurgia ou incisão. Promove um efeito analgésico e um possível efeito neoformador do tecido afetado. É indicada principalmente para a bursite calcária.O Hospital Bandeirantes, uma das referências em alta complexidade em São Paulo, já utiliza esse método há três anos e dos 500 casos já atendidos, 75% deles obtiveram sucesso. Cada sessão dura entre 20 a 30 minutos e o procedimento é realizado, geralmente, sem auxílio de anestesia.O Hospital Santa Rita, em São Paulo, também utiliza a Terapia por Ondas de Choque para o tratamento da bursite. “Além de ser um procedimento não-invasivo, apresenta resultados satisfatórios com apenas uma aplicação”, ressalta Dr. Paulo Roberto Dias dos Santos, responsável pelo Serviço de Terapia por Ondas de Choque Extracorpórea do Santa Rita.A tecnologia, aprovada pela FDA (Food & Drug Administration), ajuda a tratar, além de bursites, pseudoartroses (fraturas não curadas por falta de calo ósseo); fascite plantar com ou sem calcificação (popularmente chamada de esporão de calcâneo); retardo de consolidação e epicondilites de cotovelo.A doença: Mas afinal, como detectar a bursite? O que pode desencadear a doença? Existem outras doenças que