burocracia
Dentre as teorias que buscaram racionalizar a administração, a burocracia foi a que permaneceu com mais força nos dias atuais, sendo seus princípios encontrados em quase toda atividade administrativa formal na nossa sociedade, em setores públicos no Brasil podemos dizer que a burocracia está intrínseca a toda atividade administrativa se tornando um padrão nacional em termos de organização administrativa.
Na burocracia encontramos meios e princípios para organizar pessoas e atividades de forma racional, com o fim de alcançar objetivos específicos e como toda teoria administrativa, a burocracia tem defensores e adversários e na análise de suas discussões, como foi feito no decorrer do trabalho, podemos enfatizar seus principais benefícios e falhas.
Dentre os defensores da teoria da burocracia, encontramos Charles Perrow, sociólogo PhD pela Universidade da Califórnia, que além de defender a teoria de Weber afirma que a seu funcionamento nas empresas depende dos funcionários inseridos no sistema, ou seja segundo Perrow os erros atribuídos à burocracia são na verdade falhas daqueles que tentam aplica-la, uma vez que a teoria necessita de um nível complexo de organização dependendo de todos elementos que compõem o sistema. Perrow defende assim a burocracia como o princípio dominante de organização nas grandes e complexas organizações, enquanto aplicada da forma correta.
Ainda segundo Perrow a burocracia tem um importante impacto benéfico sobre a sociedade que deve ser priorizado em relação ao impacto sobre o indivíduo. Outros críticos da teoria da burocracia se preocupam com reforma, humanização e descentralização das burocracias, porém Perrow acredita que tais influências sobre a burocracia ofuscam seu objetivo e sua verdadeira natureza, desviando assim do impacto positivo sobre a sociedade.
1. Racionalismo excessivo:
Segundo Danel Katz (psicólogo) e Robert L. Kahn (professor de psicologia) a burocracia possui