Burocracia

1. Introdução
A Burocracia surgiu por volta de 1940 com a necessidade de uma teoria sólida e abrangente para orientar o administrador ao ideal de ser uma organização racional que adequa os meios aos fins com ênfase na estrutura para obter máxima eficiência. Está baseada nos estudos de Max Weber e se opõe ao mecanicismo da teoria clássica e ao romantismo ingênuo da escola de RH, contraditórias entre si.
Tendo como base a formalidade nas comunicações, caráter legal das normas, impessoalidade nas relações, hierarquização da autoridade, divisão do trabalho, rotinas e procedimentos, competência técnica e mérito e especialização da administração esse modelo visava tornar o funcionamento previsível e com isso atingir máxima eficiência.
A análise de caso será o problema ocorrido no departamento de contas da Ford sob o ponto de vista da teoria burocrática.

2. Resenha Bibliográfica
Modelo Burocrático
O Estudo sistemático da burocracia foi feito por Weber, que concebeu o que seria a burocracia ideal. Esse estudo procurou estabelecer estrutura, estabilidade e ordem às organizações por meio de uma hierarquia integrada de atividades especializadas, definidas por regras sistemáticas.
Weber descreveu as organizações burocráticas como máquinas totalmente impessoais, que funcionam de acordo com regras que ele chamou de racionais – regras que dependem de lógica e não de interesses pessoais.
Procurou ainda descrever o alicerce formal-legal em que as organizações reais se assentam. Sua atenção estava dirigida para o processo de autoridade-obediência (ou processo de dominação) que, no caso das organizações modernas, depende de leis.
A dominação, segundo a análise da burocracia, começa com a discussão dos processos interligados de dominação (ou autoridade) e obediência. Há três tipos de autoridade ou dominação legítima (aquele que conta com o acordo dos dominados), sendo elas:
a) Autoridade Tradicional: baseia-se em usos e costumes, passa de geração a geração, depende da