BULLYING O ÍNDICE DA MALDADE
As punições podem frear a violência do comportamento humano, mas, a educação transforma a essência destes comportamentos em gestos pacíficos de tolerância e respeito. (Alexandre Saldanha)
Dan Olweus definiu o bullying ou vitimização da seguinte forma geral: Um estudante está sendo intimidado ou vitimado quando ele ou ela está exposto, repetidamente e ao longo do tempo, a ações negativas por parte de um ou mais estudantes.
Já o site da organização STOP BULLYING, o conceito de bullying é compreendido como um comportamento, indesejado agressivo entre crianças em idade escolar, que envolve um desequilíbrio de poder real ou percebida. O comportamento é repetido, ou tem o potencial de ser repetida, ao longo do tempo. Bullying inclui ações como fazer ameaças, espalhar rumores, atacar alguém fisicamente ou verbalmente, e excluindo alguém de um grupo de propósito.
O bullying é um mal social que assola os quatro cantos do globo, por isso, muitos países desenvolvem estudos para mapear essa violência na tentativa de frea-la ou evitá-la.
Neste artigo veremos estudos realizados no Brasil durantes os anos de 2009 até 2011 com a finalidade de mapear o bullying, vamos aos estudos:
A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) em convênio com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC). A pesquisa² abrangeu 18.599 respondentes em 501 escolas de 27 Estados, incluindo estudantes, professores, diretores, demais profissionais de educação e pais ou responsáveis. Os resultados indicam que o preconceito e a discriminação latentes nas escolas resultam muitas vezes em situações em que pessoas são humilhadas, agredidas ou acusadas de forma injusta - simplesmente pelo fato de fazerem parte de algum grupo social específico.
Conforme esta pesquisa as práticas de bullying no ambiente escolar têm como mais correntes vítimas os alunos, entretanto, atingem igualmente os professores e funcionários. Entre alunos,