Bullying Nas Escolas

Bullying nas Escolas

Há 80 anos, o nazismo de Adolf Hitler disseminou como incontestável a ideia de que a raça conhecida como ariana deveria ser a única com poder (ou a única no comando da sociedade), o que fez com que principalmente os judeus fossem discriminados, humilhados e mortos. No século XXI, os “neojudeus’’ são os “gordinhos”, “magrinhos”, “nerds” e dentre outros, que sofrem humilhações, violências físicas e psicológicas.
Na sociedade, a maioria das pessoas tem como costume a exclusão daquele que é considerado diferente dos demais. Assim, surge o bullying com suas diversas formas de manifestação. Apelidos, xingamentos e outras formas de ofensa caracterizam esse comportamento agressivo, marcado pelo isolamento da vítima frente àquele que se considera superior. Dessa forma, as desigualdades apenas tendem a aumentar, além da possível revolta daquele que sofre a ação.
O autor do Bullying assume essa postura porque deseja chamar a atenção e se tornar ainda mais popular, seja na escola ou fora dela. Ele deseja ser temido pelos colegas. Em muitos casos o que leva uma pessoa tornar-se agressiva (o mais provável), é a convivência com os pais e/ou familiares agressivos.
A vítima, visivelmente, não se importa com a opressão sofrida. Porém, ela guarda na sua mente cada apelido e humilhação, causando, assim, um sentimento de menos valia instalado pelos comentários maldosos ou agressões e distúrbios psicológicos como depressão ou desejo de vingança.
Este comportamento agressivo não deve ser punido com mais violência, na verdade a patologia social precisa ser reconhecida para que aconteça o tratamento. E para tanto, é necessário que valores de civilidade e igualdade sejam difundidos de forma eficiente na sociedade, através de grupos de jovens ou nas escolas, por meio de dinâmicas, palestras, trabalhos em grupos e depoimentos de pessoas que sofreram ou sofrem o bullying. Com isso, criar-se-á uma sociedade mais harmoniosa e igualitária para todas as pessoas.