Bubalinos
Bubalinos
A bubalinocultura está se desenvolvendo no país como uma alternativa rentável e saudável. Isso porque o búfalo se adapta facilmente em qualquer ambiente. A produção e o consumo de leite de búfalo vêm crescendo em função da demanda por alimentos como queijos e manteiga. Os elevados teores de gordura e sólidos totais no leite de búfala aumentam o rendimento na fabricação dos derivados em relação ao leite de vaca. A carne desses animais também é apreciada, contém menores índices de gordura, colesterol, calorias e contém mais proteína e minerais que a dos bovinos.
O rebanho brasileiro está estimado em torno de 1,15 milhão de bubalinos, sendo a região Norte, com 720 mil animais, a maior produtora do País, com destaque para o Pará, que responde por 39% do rebanho nacional. Em seguida aparecem o Nordeste e o Sudeste, com 135 e 104 mil cabeças, respectivamente.
Leite
A industrialização do leite de búfalas no Brasil é uma realidade. Além da mozzarella, diversos laticínios montados por produtores de búfalos já vem elaborado, vários derivados deste precioso leite, que entre outras características apresenta baixo teores de colesterol e elevados teores de vitaminas e proteínas, gerando produtos reconhecidos por sua alta qualidade e sabor especial.
O mercado para os derivados do leite de búfala está em franca expansão no Brasil. Estes produtos, em especial a Mozzarella e a Ricotta, são procurados não só por seu sabor característico, mas também por suas qualidades nutricionais. A qualidade da matéria prima, tanto biológica quanto físico-química, são fundamentais para a obtenção de um produto bom e de alta aceitabilidade mercadológica.
COMPONENTES DO LEITE
BÚFALA
BOVINA
Proteínas
4,00%
3,50%
Lipídios
8,00%
3,50%
Lactose
4,90%
4,70%
Água
82,00%
87,80%
Colesterol Total
214mg%
319mg%
MARAJÓ
Este é um caso à parte: é feito com leite de búfala, na Ilha do Marajó. Tem variedades mais e menos cremosas,