bubalino cultura
Introduzidos no Brasil a partir do final do século XIX, usualmente em pequenos lotes originários da Ásia, Europa (Itália) e Caribe, motivados muito mais pelo seu exotismo que por suas qualidades zootécnicas. Sua grande adaptabilidade aos mais variados ambientes, sua elevada fertilidade e longevidade produtiva, porém, permitiram que o rebanho experimentasse uma evolução significativa e, dos pouco mais de 200 animais introduzidos no país, resultaram num rebanho de 495 mil búfalos em 1980, com um crescimento anual médio de 10,86% entre 1961 e 1980, destacando-se que, no mesmo período, o rebanho bovino cresceu a taxas de 3,8% ao ano.
Há poucos de cem anos os búfalos foram introduzidos no Brasil provenientes dos continentes europeu (Itália) e asiático (Índia). Ao longo do tempo varias importações, principalmente da Itália ocorreram destacando-se assim um grande efetivo da raça Mediterrâneo, que forma a base da população de búfalos do País, no entanto, pouco tem sido trabalhado geneticamente. Algum tempo depois, já no inicio da década de sessenta, foram introduzidos animais das raças Murrah e Jafarabadi, tendo como foco, além da região Norte a região Sudeste.
A criação de búfalos vem se difundindo mundialmente devido à superioridade que pode apresentar, em relação a outros ruminantes domésticos, principalmente a rusticidade e adaptação às varias condições climáticas e de manejo. A população de búfalos do mundo aumentou em 91% entre 1961 e 2001 (FAO, 2005). Segundo dados mais recentes da FAO o Brasil apresentava um rebanho bubalino de 1.200.700 cabeças em 2004. Já os dados do Ministério da Agricultura (BRASIL, 2005) e do Censo agropecuário (IBGE, 2005), relativo ao ano de 2003, apresentam valores do efetivo do rebanho bubalino de 1.149 mil cabeças, sendo que esses animais se distribuem pelas cinco regiões do país, nas seguintes quantidades e proporções: Norte 722.299 \ 62,9%; Nordeste 106.177 \ 9,2%; Sudeste 104.449 \ 9,1%; Sul 151.017 \ 13,2% e