Fenomenos
Nesse experimento procurou-se determinar o teor de ácido acético encontrado em duas amostras de vinagre de limão, das marcas Castelo e Minhoto, adquirido no supermercado LÍDER. Pela razão do ácido acético ser um ácido fraco (Ka = 1,753 x 10-5 ), foi utilizada a técnica de titulação ácido-base com uma solução NaOH (Hidróxido de sódio) base forte, usando fenolftaleína como indicador.
2. REFERENCIAL TEÓRICO O ácido acético vem da família dos ácidos carboxílicos e possui dois carbonos na sua estrutura. Podendo assim também ser chamado de ácido etanoico. É encontrado no dia a dia mais comumente na sua forma impura, chamada de vinagre. Quando ele está completamente livre de água é conhecido como ácido acético glacial. Possui essa nomenclatura já que o frasco fica com um aspecto esbranquiçado, como se estivesse congelado.
O termo vinagre, deriva do francês “vinaigre”, quer dizer vinho “agre” ou “azedo”. O vinagre é um contaminante indesejável na fabricação de vinhos. O vinho não acondicionado devidamente entra em contato com o oxigênio que favorece a reprodução de leveduras e bactérias, produzindo um ácido que dá o gosto picante. É, entretanto, um composto bastante utilizado no preparo de alimentos. Atualmente a produção do vinagre envolve dois tipos de alterações bioquímicas: uma fermentação alcoólica de um carboidrato e uma oxidação deste álcool até ácido acético. Emprega-se uma fermentação por leveduras para produção do álcool. A concentração alcóolica é ajustada entre 10 a 13% sendo então exposta às bactérias do ácido acético (no processo aeróbio), que vai oxidar a solução alcóolica até que se produza o vinagre na concentração desejada. A acidez do vinagre comercial corresponde ao teor de ácido acético, que é seu componente mais importante da oxidação do álcool no processo de acetificação. O vinagre para consumo deve ter entre 4 e 6% (m/v) de ácido acético. A