Brinquedos e brincadeiras antigas
JOSEFA MARIA DA SILVA SANTOS
JULIANA LOPES ARAGÃO
RITA DE CÁSSIA MELO
RESGATANDO BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS ANTIGAS
Uberlândia - MG
Faculdade de Educação - UFU
Agosto - 2011
Introdução:
Ao longo do ano de 2011, desenvolvendo estágio supervisionado 1 na Escola Municipal de Educação Infantil do bairro Luizote de Freitas, observamos a necessidade de resgatar as brincadeiras coletivas, os jogos tradicionais, e os brinquedos que antigamente os adultos faziam uso e que hoje se faz pouco presente no cotidiano das crianças. Com o estudo de muitos pesquisadores, dentre eles Vygotski, nos aproximamos da nossa atual sociedade e podemos afirmar que a brincadeira mais como um lazer é uma necessidade para a criança, "as crianças quando brincam se defrontam o tempo todo com os vestígios que as gerações mais velhas deixaram" (Porto, p.25).
É no dia a dia que a criança vai formando suas brincadeiras, pelas experiências que teve, pois “ao observamos atentamente o modo como as diferentes crianças brincam, é possível perceber que os usos que fazem dos brinquedos e a forma de organizá-los estão relacionados com seus contextos de vida e expressam visões de mundo particulares" (Porto, p.5). Com a brincadeira, a criança comporta-se diferente do seu cotidiano, é aí que ela pode fugir das restrições, proibições que lhe são impostas diariamente, seja pela escola, família, etc.
A brincadeira está intimamente ligada a proteção, provisão e participação, direitos assegurados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
O brinquedo traz consigo muitos significados que podem ou não ser dirigidos para a criança, como a sua origem, o lugar em que foi fabricado, para qual tipo de brincadeira, qual material que foi feito e distintos tipos de experiências para elas. Se hoje temos uma fábrica especializada em brinquedos para crianças, antes os brinquedos eram outros; normalmente eram feitos de materiais