Brincar
Para entender a história... ISSN 2179-4111. Ano 3, Volume fev., Série 07/02, 2012, p.01-12.
O presente artigo faz parte da Monografia de Conclusão de Curso de Pós-Graduação em Psicopedagogia Institucional pelo INEC/Universidade Cruzeiro do Sul, orientada pelo Prof. Dr. Fábio Pestana Ramos.
Gostaria de começar o artigo, lembrando sobre os reais objetivos da Educação Infantil .
Estes objetivos devem ser pensados em longo prazo e dentro de uma perspectiva do desenvolvimento da criança.
Os objetivos serão divididos com relação a três pontos:
I - Em relação aos professores: Que as crianças desenvolvessem sua autonomia através de relacionamentos seguros, no qual o poder do adulto seja reduzido o máximo possível.
II - Em relação aos companheiros: Que as crianças desenvolvessem sua habilidade de descentrar e coordenar diferentes pontos de vista.
III - Em relação ao aprendizado: Que as crianças fossem alertas, curiosas, críticas e confiantes na sua capacidade de imaginar coisas e dizer o que realmente pensam. E que elas tivessem iniciativas, elaborassem ideias, perguntas e problemas interessantes e relacionassem as coisas uma às outras (KAMII, 1991, p.15).
“Soubessemos nós adultos preservar o brilho e o frescor da brincadeira infantil , teríamos uma humanidade plena de amor e fraternidade . Resta-nos , então , aprender com as crianças” (Deheinzelin).
A brincadeira é uma linguagem natural da criança e é importante que esteja presente na escola desde a educação infantil para que o aluno possa se colocar e se expressar através de atividade lúdica - considerando se como lúdicas as brincadeiras, os jogos, a música, a arte, a expressão corporal, ou seja, atividades que mantenham a espontaneidade das crianças.
As brincadeiras são linguagens não verbais, nas quais a criança expressa e passa mensagens, mostrando como ela interpreta e enxerga o mundo.
Brincar é um direito de todas as crianças do mundo, garantido no Princípio VII da Declaração