BRICS - BRASIL
Criado pelo economista Jim O’Neil, em 2001, o BRICs é formado pelo Brasil, Rússia, Índia e China e tem como objetivo de análise meios econômico- financeiro, comunicação, acadêmicos e empresariais. Segundo o site do Itamaraty, o BRICs indica um peso econômico mundial considerável, visto que o crescimento dos países membros representou, em 2003 e 2007, 65% da expansão do PIB mundial. Hoje, após a VI Cúpula do BRICs, em Fortaleza – CE, o impacto e a força do grupo podem ser dimensionados no cenário mundial, uma vez que o agrupamento compõe 42,6% da população mundial, 45%da força de trabalho, 25% do PIB e 20% do investimento global.
Com isso, tendo o Brasil como centro de pesquisa, no contexto dos BRICs e da inovação, os brasileiros consolidam-se gradativamente como produtor e exportador de commodities, principalmente pelas vantagens naturais, resultando em seu papel pioneiro de uma agricultura competitiva e de sucesso. Ao mesmo tempo, o Brasil não abriu mão da competitividade no setor industrial, uma vez que teve competência de garantir os investimentos feitos, principalmente, em inovações agrícolas.
O Brasil, dentro do grupo, é o país mais ocidental em relação às instituições e, certamente, o mais democrático também. Somos o país com maior diversidade ambiental e de recursos naturais, o que representa um forte potencial no mercado agropecuário internacional. O pré-sal, por sua vez, favorece o posicionamento brasileiro em alcançar as potências petrolíferas. Paralelamente a isso, a Petrobras, em 2010, estava entre as cinco maiores empresas integradas de energia do mundo. Portanto, o Brasil tem fatores suficientes para proporcionar ao grupo uma maior autonomia frente ás questões internacionais e, frente a isso, promover, em um futuro próximo, maior crescimento para si próprio, assim como aos objetivos do grupo.
“O Brasil é um país cuja ascensão internacional é bastante compatível com a ordem global vigente, o que permite projetar uma acomodação