Breve histórico do estudo da Inteligência e da Inteligência emocional
Instituto de Psicologia
Disciplina: Psicologia do Pensamento
Professor: Rodolfo Ribas
Alunos: João Pedro de Aquino DRE 112103572
Joyce Moreira Diniz DRE 113083811
O conceito de inteligência é algo amplamente discutido. Em 1921, vários psicólogos foram questionados pela Revista de Psicologia Educacional quanto ao que eles consideravam ser inteligência, e as capacidades de aprendizado e adaptação foram os aspectos mais citados como definidores do comportamento inteligente. A força desses fatores durou ainda por muito tempo, sendo repetidos quando a mesma pergunta foi feita por Sternberg e Detterman em 1986. Mas agora, a metacognição também recebeu destaque. A metacognição consiste, como o nome sugere, num pensamento sobre a própria maneira de pensar do indivíduo, compreendendo seus processos, os gerenciando e controlando. Outro fator que vem sendo levado em consideração recentemente é a cultura. Enfim, ainda se está longe de um consenso quanto a definição de inteligência, pois cada indivíduo percebe a inteligência a sua maneira, seja um cientista ou uma pessoa comum. Obviamente, junto à discussão sobre o que é inteligência, também surgiu uma discussão sobre como medi-la. Pode-se traçar a história da testagem de inteligência até duas principais correntes - uma dava mais importância a um nível inferior, ou capacidades psicofísicas, como coordenação motora, rapidez de resposta, entre outras habilidades; a outra se ocupava com um nível superior, relacionado mais ao pensamento, como julgamento, compreensão, abstração, etc. Um dos principais expoentes da corrente interessada nas capacidades psicofísicas foi Francis Galton (1822-1911), realizando vários experimentos em seu laboratório para testar força física, sensibilidade auditiva, discriminação de pesos, entre outras capacidade. Em 1901 Clark Wissler, um de seus seguidores, começou a procurar correlação entre os testes realizados que pudessem fortalecer a abordagem